segunda-feira, 3 de maio de 2010

Inclusão Escolar - um novo olhar

Diante das inúmeras dificuldades e desafios encontrados, se faz necessário reconhecer que a inclusão escolar sinaliza um rompimento com a segregação social imposta historicamente às pessoas com deficiência.

Tem-se um novo paradigma: pensamento e ação, no qual se considera a diversidade como norma e não uma exceção. Nesta perspectiva, a escola precisa rever seus conceitos em busca de uma educação que respeite a heterogeneidade.

Cada criança tem características, interesses, capacidades de aprendizagem que lhe são próprios; os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo que tenha em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades; as pessoas com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas comuns, que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades. (Declaração de Salamanca, 1994).

Desse modo, remete-se a uma reflexão para uma pedagogia diferenciada que vise expandir a visão de acolhimento do aluno incluído, que valorize uma atitude aberta para a variedade de soluções inovadoras destinadas à inclusão e que considere os diferentes também a partir de sua própria perspectiva.

Uma nova forma de pensar que considere a concretude de cada educando em particular.
por Denise Marina Ramos

4 comentários:

  1. O tema é pertinente e urgente. Apesar de se falar muito no assunto, as ações ainda deixam muito a desejar. É necessário que haja pessoas que levantem essa bandeira para que haja, realmente, respeito e comprometimento com a diversidade.
    Parabéns pelo artigo!

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  2. Poder pensar em espaços que, realmente, respeitem os indivíduos em sua concretude, valorizando habilidades, competências, e não tendo como foco apenas as dificuldades parece sonho, MAS NÃO É! Que tal começarmos a "olhar diferente o diferente", ou seja, todos NÓS!

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  3. Ana Luíza Wuo Maia23 de maio de 2010 às 19:10

    Concordo com vc Mari! Todos nós somos "o diferente". O homem é singular e deve ser considerado na sua integralidade particular, peculiar.
    O nosso olhar deve ser dirigido para aquilo que temos, a nossas potencialidades; e não para o que não temos,o que muitos consideram deficiência?
    Não há padrão nas considerações acerca da concretude do homem....dessa forma, falamos de diferença, a partir da especificidade e singuralidade do homem!!!!

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  4. É, "olhar diferente o diferente" é uma questão de consciência e educação social, algo que precisa urgentemente ser incorporado na nossa cultura. Só tenho a dizer PARABÉNS pela iniciativa!!!!

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