Este blog faz homenagem a pedagoga Dorina Nowill, ativista pela inclusão das pessoas com deficiência visual no Brasil, que faleceu no último dia 29 aos 91 anos, postando mensagem do seu amigo Lucas Aribé:
“AMIGO é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito...
A foto acima foi tirada no XIX Congresso Mundial da Rehabilitation Internacional, realizado no Rio de Janeiro; na mesma estão presentes: da esquerda para a direita - Ana de Fátima, Lucas Aribé, Dorina Nowill e um congressista.
Lembro da primeira vez que conversei pessoalmente com a senhora, precisamente há 10 anos, após minha apresentação musical no XIX Congresso Mundial da Rehabilitation International, realizado no Rio de Janeiro no período de 25 a 29 de agosto de 2000. Tinha na época 14 anos e já conhecia seus feitos em prol das pessoas com deficiência visual e usava plenamente os serviços da Fundação, o que faço até hoje.
Moro em Sergipe (Aracaju), o menor estado do Brasil e desde pequeno freqüentei a escola regular munido dos instrumentos básicos de acesso ao saber, oportunizados não só pela Fundação como confeccionados por meus familiares, e consegui escrever a minha história “encarando a vida” como ela é, seguindo exemplos de pessoas como a senhora, sem nunca deixar de acreditar no meu país nem perder a esperança de viver em uma sociedade sem barreiras.
AMIGA, chamada hoje à casa do PAI, deixa-me saudoso mas feliz de ter partilhado dos seus sonhos e realizações, perpetuados com sensibilidade e amor na Fundação Dorina Nowill, protagonista das ações transformadoras do cotidiano das pessoas com deficiência visual.
Obrigado, fiel guardiã do bem coletivo! Continuará sendo a inspiração para os meus mais sublimes ideais.
Qualquer dia, AMIGA, eu volto a te encontrar...”
Moro em Sergipe (Aracaju), o menor estado do Brasil e desde pequeno freqüentei a escola regular munido dos instrumentos básicos de acesso ao saber, oportunizados não só pela Fundação como confeccionados por meus familiares, e consegui escrever a minha história “encarando a vida” como ela é, seguindo exemplos de pessoas como a senhora, sem nunca deixar de acreditar no meu país nem perder a esperança de viver em uma sociedade sem barreiras.
AMIGA, chamada hoje à casa do PAI, deixa-me saudoso mas feliz de ter partilhado dos seus sonhos e realizações, perpetuados com sensibilidade e amor na Fundação Dorina Nowill, protagonista das ações transformadoras do cotidiano das pessoas com deficiência visual.
Obrigado, fiel guardiã do bem coletivo! Continuará sendo a inspiração para os meus mais sublimes ideais.
Qualquer dia, AMIGA, eu volto a te encontrar...”
Mari,
ResponderExcluirGostei muito do blog de vocês. Instigante, informativo, inclusivo. Parabéns!
Um grande beijo
Duda
Palavras tão singelas,
ResponderExcluirparabéns Lucas!
Grande abraço!
Com certeza uma mulher inesquecível ...
ResponderExcluirLindas palavras, Lucas.
Palavras emocionantes ,tocou a minha alma e instigou a minha curiosidade sobre essa referência e marcante mulher na história dos deficientes visuais.Gostaria de compartilhar :
ResponderExcluirHelen Keller, em 17 de Julho de 1953, assim se expressou: É maravilhoso Dorina, como seu entusiasmo, atividade e talento estão acelerando o movimento pelos que não têm visão, não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Sinto que não há personalidade mais corajosa e inspiradora que a sua entre os habitantes da Terra da Escuridão no hemisfério sul. ".
Sobre ela, Antôno Ferreira, escreveu 31/08/2010: “Dona Dorina, não apenas acendeu luzes dentro da sua escuridão e com elas transitou pelas "avenidas do saber" como iluminou outras sombras. ".(*) Antonio José Ferreira é coordenador geral de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Aos 6 anos tornou-se deficiente visual e aos 12 anos iniciou sua alfabetização pelo método Braille.