Li sobre Desenho Universal e quero compartilhar com você um pouco dessa envolvente e sempre atual temática. Espero que goste, reflita e integre-se a esse movimento coletivo em busca de um mundo de acessos universais.
O conceito de Desenho Universal, desenvolvido por profissionais da área de arquitetura na Universidade da Carolina do Norte – EUA, teve como objetivo definir um projeto de produtos e ambientes acessíveis a TODAS as pessoas: desde crianças, adultos, idosos, gestantes, obesos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
A discussão mundial sobre o tema tomou corpo, repercutindo no Brasil, que iniciou os primeiros debates sobre Desenho Universal em 1980. Em 1985 foi criada a primeira norma técnica brasileira relativa à acessibilidade e em 30 de junho de 2004 a ABNT revisou e validou a Norma Brasileira 9050 que vigora até hoje.
Em 2 de dezembro de 2004, com a publicação do Decreto Federal 5.296, que deu força de lei ao Desenho Universal, todos os aspectos de acessibilidade no Brasil foram regulamentados, sendo nele fornecidos os elementos técnicos e estabelecidos prazos para adequação dos diversos espaços construídos (públicos e privados) produtos e objetos às necessidades de toda a diversidade humana.
Agora não depende mais da sensibilidade ou boa vontade de profissionais, clientes e gestores. As exigências legais e normativas devem ser cumpridas, garantindo assim o direito de ir e vir com qualidade de vida a todos os cidadãos, independente de suas características físicas e sensoriais.
Para tanto, existem sete princípios norteadores do Desenho Universal, mundialmente adotados para qualquer programa de acessibilidade plena. São eles:
Igualitário – Uso equiparável
São espaços, produtos e objetos que podem ser usados por pessoas com diferentes capacidades; evita segregar ou estigmatizar alguns usuários e possui um desenho atraente para todos.
Adaptável – Uso flexível
Design de produtos ou espaços que atendem pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis a qualquer uso.
Óbvio – Uso simples e intuitivo
De fácil entendimento, independente da experiência do usuário ou seu conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração.
Conhecido – Informação de fácil percepção
Comunica eficazmente a informação necessária ao usuário, independentemente das condições do ambiente ou das habilidades sensoriais do mesmo.
Seguro – Tolerância para o erro
Previsto para minimizar os riscos e possíveis conseqüências de ações acidentais ou não intencionais.
Sem esforço – Exige pouco esforço físico
Pode ser usado eficiente e confortavelmente, com o dispêndio mínimo de energia.
Abrangente – Tamanho e espaço adequados para aproximação e uso dos objetos.
Estabelece dimensões e espaços apropriados para acesso, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo (obesos, anões etc), da postura ou mobilidade do usuário (pessoas em cadeira de rodas, com carrinhos de bebês, bengalas etc).
Acredito que o Desenho Universal por respeitar as necessidades de todo e qualquer indivíduo, independente de suas características pessoais, idade, ou habilidades, é o caminho para uma tão sonhada e buscada sociedade mais justa, humana e cidadã.
O conceito de Desenho Universal, desenvolvido por profissionais da área de arquitetura na Universidade da Carolina do Norte – EUA, teve como objetivo definir um projeto de produtos e ambientes acessíveis a TODAS as pessoas: desde crianças, adultos, idosos, gestantes, obesos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
A discussão mundial sobre o tema tomou corpo, repercutindo no Brasil, que iniciou os primeiros debates sobre Desenho Universal em 1980. Em 1985 foi criada a primeira norma técnica brasileira relativa à acessibilidade e em 30 de junho de 2004 a ABNT revisou e validou a Norma Brasileira 9050 que vigora até hoje.
Em 2 de dezembro de 2004, com a publicação do Decreto Federal 5.296, que deu força de lei ao Desenho Universal, todos os aspectos de acessibilidade no Brasil foram regulamentados, sendo nele fornecidos os elementos técnicos e estabelecidos prazos para adequação dos diversos espaços construídos (públicos e privados) produtos e objetos às necessidades de toda a diversidade humana.
Agora não depende mais da sensibilidade ou boa vontade de profissionais, clientes e gestores. As exigências legais e normativas devem ser cumpridas, garantindo assim o direito de ir e vir com qualidade de vida a todos os cidadãos, independente de suas características físicas e sensoriais.
Para tanto, existem sete princípios norteadores do Desenho Universal, mundialmente adotados para qualquer programa de acessibilidade plena. São eles:
Igualitário – Uso equiparável
São espaços, produtos e objetos que podem ser usados por pessoas com diferentes capacidades; evita segregar ou estigmatizar alguns usuários e possui um desenho atraente para todos.
Adaptável – Uso flexível
Design de produtos ou espaços que atendem pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis a qualquer uso.
Óbvio – Uso simples e intuitivo
De fácil entendimento, independente da experiência do usuário ou seu conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração.
Conhecido – Informação de fácil percepção
Comunica eficazmente a informação necessária ao usuário, independentemente das condições do ambiente ou das habilidades sensoriais do mesmo.
Seguro – Tolerância para o erro
Previsto para minimizar os riscos e possíveis conseqüências de ações acidentais ou não intencionais.
Sem esforço – Exige pouco esforço físico
Pode ser usado eficiente e confortavelmente, com o dispêndio mínimo de energia.
Abrangente – Tamanho e espaço adequados para aproximação e uso dos objetos.
Estabelece dimensões e espaços apropriados para acesso, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo (obesos, anões etc), da postura ou mobilidade do usuário (pessoas em cadeira de rodas, com carrinhos de bebês, bengalas etc).
Acredito que o Desenho Universal por respeitar as necessidades de todo e qualquer indivíduo, independente de suas características pessoais, idade, ou habilidades, é o caminho para uma tão sonhada e buscada sociedade mais justa, humana e cidadã.
Por Mariana Aribé Alves
Até ler este texto, tinha em mente os princípios norteadores do Desenho Universal de maneira geral. Não estavam tão esclarecidos. Agora, vejo o quão importante e fundamental faz-se a luta e realização de programas de acessibilidade plena, a toda e qualquer pessoa!!!
ResponderExcluirGostei da proposta do blog, e dos conhecimentos nele contidos. Eu conhecia um pouco sobre as normas da ABNT, sobre os padrões nela estipulados para melhor atender a toda e qualquer pessoa, mas os detalhes que me trouxe neste artigo são bem caros. Parabens pela iniciativa. bjs
ResponderExcluirNão tenho dúvidas quanto à finalidade do Desenho Universal. Entretanto percebo que o Brasil está ainda no início de sua caminhada em direção à acessibilidade arquitetônica.
ResponderExcluirNo campo jurídico, nosso país encontra-se muito preparado, dotado de instrumentos legislativos que garantem a todos os cidadãos o direito de ir e vir, a liberdade e a igualdade. Parabéns pela abordagem!!!
PARABENIZO PELO BLOG E PELOS CONTEÚDOS, PRINCIPALMENTES PELAS NORMAS TÉCNICAS,ABNT E
ResponderExcluirESPERO QUE SEJAM INSTRUMENTOS QUE GARANTAM OS DIREITOS DOS CIDADÃOS